sexta-feira, novembro 10, 2006

Sobre Rosas ou Pessoas

Definitivamente eu não compreendo.
Não compreendo gente; Tento e retento, me coloco no lugar do outro, mas não consigo compreender o que leva alguém a querer tanto algo e quando consegue, quando alcança seu objetivo não está satisfeito.
O que será a satisfação para as pessoas afinal? Será algo tão subjetivo que foge a compreensão humana?
Bem, aos que pensam que estes questionamentos sobre querer e ter ou sobre tudo isso tem a ver comigo, estão enganados, desta vez não tem. Hoje quero tratar de entender o outro, ou os seres humanos em geral, mas é claro também que tento analisar um fato específico, próximo a mim, que tem a ver com o meu cotidiano, mas ao mesmo tempo, tento estender os questionamentos e conclusões, se é que chegarei a alguma, a todo o resto, a toda a humanidade quem sabe...
Creio que sei um pouco sobre subjetividade, ou acho que sei... falemos de desejo por exemplo, algo bem subjetivo o desejo, afinal cada um tem o seu desejo particular, sua forma de sentir, de querer. O objeto do desejo pode até ser o mesmo, mas a forma de querê-lo é única.
Mas o que tento entender é:
Será que as pessoas pensam que após concretizarem seu objetivo ou satisfazerem seus desejos vai haver a felicidade absoluta, a tranqüilidade eterna ou ainda uma paz profunda? Existe alguém que espere de fato isso acontecer?
Acho que estas indagações é que são profundas demais e a resposta nem depende de mim.
De mim, aliás, só sei de uma coisa, estou tentando ficar em paz com meus desejos, aceitá-los assim como às frustrações, inquietações, lamentações e indagações que fazem parte do processo de viver, sem culpas, sem lamúrias, sem ressentimentos. Estou tentando.
Sei disso e de nada mais.

8/11/06

terça-feira, novembro 07, 2006

Indispensável

Indigestão, indiferença, individualismo, indispensável, indiscrepância (será que existe esta palavra?).
Palavras começam novamente a me persuadir, tomam conta da minha mente, graças aos céus! Ou não, como diria o Caetano...
As palavras de hoje estão relacionadas pelo inicial Indi como vocês podem notar, não deve ser a toa, pois estas palavras chegaram a embolar na minha boca, talvez pelo tumultuo que estavam causando na minha mente ,talvez pela necessidade do botá-las para fora na hora que queriam sair, nas situações em que deveriam ser usadas.
Acho que sou mesmo escritora, me dei conta disso depois deste motim de palavras, eu lá tentando segurá-las e elas lá se empurrando, se pendurando, tentado achar um buraco para sair. Inóspito isso, no mínimo interessante, mas também gostei, porque palavras assim palanquistas, xeretas, intransigentes, só podiam ser minhas mesmo!rs
Enfim, agora que as deixei sair, talvez eu fique em paz, talvez surjam outras mais interessantes, menos loucas, com mais sentido, menos libertárias talvez. E talvez eu faça outro texto.
Bem, por hoje é só, fico com a cevada agora, minha amiga chegou.
Fico com a prosa também. E isso vai dar outro texto...


22/9/06