sexta-feira, maio 23, 2008

Cenas

Nas últimas semanas aconteceram várias cenas interessantes e bizarras na minha vida, todas elas dignas de um texto, porém minha sandice em meio a tudo isso não me deixou escrever, por hora só me resta citar algumas que considero mais marcantes, não lembro ordem mas acho que o que importa mesmo é que tudo isso faz a vida ficar realmente intrigante...

Cena I: eu num 'pub' chiquetê lá da província e chega um sujeito que nunca ví mais japonês e me convida cordialmente para consumir drogas no jardim do local!?! ok, sei que isso seria considerado normal em qualquer lugar hoje em dia mas acreditem, eu estava fazia 5 minutos no local e não entendi nada daquilo, conclusão: saí daquele lugar e fui procurar outro, talvez menos chiquetê, para beber e fiquei me perguntando se eu estaria com cara de drogada...

Cena II: Convido minha atual 'querência' para almoçar e digo a ele que tenho consciência de que ele não quer nada comigo e por isso abro mão de qualquer tentativa de conquistá-lo, e disse mais, que estou sim apaixonada mas vai passar! digo isso comendo uma salada...normalmente..como quem conta isso para o melhor amigo!! ele não disse nada com nada também e contiuamos a almoçar...Conclusão: continuo querendo-o mas agora já fiz o papel de pessoa bem resolvida que não sou e as águas já rolaram e ponto. (??)

Cena III: Chego em casa, ligo a TV e vejo no jornal que aquele dia era aniversário da morte do Frank Sinatra...paro, sento e choro, minha mãe amava Frank Sinatra, amava também o Charles Chaplin que herdei dela e tenho na parede...Conclusão: Sinto muita falta dela , preciso de familia, estou muito carente.

Cena IV: Levanto muito atrasada como é a praxe, corro para pegar o ônibus ainda dormindo e sento-me no banco da frente de um ser que falava de um jeito estranho, com uma voz que me irritava profundamente, não sei se porque eu não entendia 9 em cada dez palavras que ele dizia e tentava desesperadamente decifrá-las ou se por conta disso eu não conseguia continuar o sono interrompido meia hora antes.
Conclusão: TPM na mosca.

Só algumas citações insanas e aparentemente normais, mas cotidianas assim como uma crônica deve ser, e eu quero dizer mesmo é que continuo de tpm, que me arrependo o tempo todo de ser audáciosa demais ou de ser chorona ou de ser egocêntrica até quando estou fazendo papel miserável e também de 'desistir' das coisas em nome de uma maturidade solitária!! (ou seria solidária?).
A parte boa: voltei para o teatro, me sinto muito bem atuando, essa é uma das poucas certezas que tenho na vida, do resto só o universo sabe...

5 comentários:

Tom Coyot disse...

Coitado do Japa, a unica coisa grande que ele tinha era o papelote
hahah
que horror.

Anônimo disse...

Ainda bem que voltou.
Bjs.

http://pulchro.blogspot.com/

Hospício Temporário disse...

Tantas cenas... e cronicas!
E ainda bem que existe teatro.
bj.

uma pequena parte do mundo. disse...

teatro é como terapia para mim, também..
e eu me identifico com seus textos.

LC disse...

Ando vendo cenas estranhas...
. um homem batendo no vidro de um bus (na frente) enquando o onibus andava lentamente, isso na Paulista.
. uma aluna tacando o caderno na parede ao saber da nota, isso na faculdade
. um cara jogando tudo da prateleira no chão, isso no mercado
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
o mundo ta doido rs