segunda-feira, julho 14, 2008

Prazeres, confusões e contusões

O novo, o susto, a falta de ar.
Me perco em meio a grandes novidades, perco literalmente o freio, o rumo, a lucidez às vezes.
Tudo tão bom, tão com cheiro de alfazema, tão quente, ao mesmo tempo que é tudo tão sério, tão próximo, tão amendrontador.
Sonhamos, almejamos, pedimos coisas que quando temos duvidamos, tentamos mudar de sonho, por medo talvez? não sei... o que sei é que a confusão, ora deliciosa, ora catastrófica, se alojou em minha vida, em minha mente e agora em meu corpo e deu nesta rinite que não sara...
Tento arrumar defeitos, inconveniências, preconceitos, me vitimizo, me impossibilito, mas também sei que é uma tentativa de auto-sabotagem.
No fim resolvo viver, ir até o fundo, até onde der e eu sentir prazer, felicidade, emoção, mas descubro no meio do caminho que tem prazeres difíceis de se misturar, que tem coisas que não convivem, tem escolhas a serem feitas, algumas conscientes, outras nem tanto.
Não quero ter que escolher, quero apenas a possiblidade de viver tudo o que puder, tudo que que me for possível, sem ter que abrir mão de absolutamente nada, será possível?espero que sim, se não for, espero que ao menos a dor sare tão logo quanto começe.
Como pode a felicidade conviver com a confusão e com o medo? questionamentos, questionamentos...

5 comentários:

Hospício Temporário disse...

A melhor parte:"No fim resolvo viver"...Adorei!

Anônimo disse...

Viva intensamente.


http://pulchro.blogspot.com/

LC disse...

Toda escolha implica em uma renúncia... que seja a felicidade seu melhor caminho

Anônimo disse...

vou repetir o verso de uma música...

... give me reason but don't give me choice...

a vida é assim... ela nos dá escolhas... e não nos dá razões...

Tom Coyot disse...

isto é uma das leis da natureza:
se você quiser alguma coisa vai ter que dar outra em troca

"tem escolhas a serem feitas, algumas conscientes, outras nem tanto.
Não quero ter que escolher, quero apenas a possiblidade de viver tudo o que puder, tudo que que me for possível, sem ter que abrir mão de absolutamente nada, será possível?"