segunda-feira, outubro 30, 2006

Angústia

Argh!O que será isso?Por que de repente este gosto amargo?
Por que o fel no lugar do alívio?
O que fiz foi ir de encontro ao que julgava certo, certo para mim.
E este certo de repente se tornou meu algoz.
Me julga. Tripudia. Me culpa.
Oras! Vão todos se ferrar! Que atire a primeira pedra!...
Quem é que me culpa? Eu mesma?Mas como?
Se fiz o que a minha consciência ditou!?
Será que chegamos a tamanho grau de demência que não podemos mais confiar nem em nós mesmos?
Embora doa, seja amargo, remexa, estou certa de que ainda é o caminho mais sensato.
Mas bem que podia não doer, não magoar, podíamos escolher e pronto! Sem dor, sem culpa, isentos, sem olhar para trás...Cansei de olhar para trás! Chega!, Não quero mais, chega!
Eu definitivamente não sou Dalai Lama! como diria uma das mosqueteiras...
E que fique dito que não há dor, culpa, transtorno ou seja lá o que for que doa muito, que me fará deixar de ser o que sou, definitivamente um ser humano.
Mas bem que podia não doer...

23/10/06

2 comentários:

A Libélula disse...

Eu sei, eu também escolho e depois fico doendo.
É que como diria o falecido, "quando se diz sim pra uma coisa, se diz não pra todas as outras". Entende, né?
Você disse sim pra você, nega! E só isso já faz com que não tenhamos motivo algum pra sentir culpa.
Bem confuso, né?
Mas é assim.

Beijo da Mosqueteira.

A Libélula disse...

Atualizaaaaaa!